Apresentando sua primeira coleção feminina no verão 2012, Mario Queiroz levou para a passarela a estética dos anos 1930 e seus arranha-céus, trabalhando nas peças bem cortadas o crescimento exponencial das cidades no período da revolução industrial. Sua alfaiataria masculina – sempre bem feita! – apareceu em macacões, blasers curtos e paletós com direito a gravata também para elas. “Esse é um verão da cidade. É uma coleção que se passa em um filme preto e branco, as únicas cores que entram são o prata e o dourado”, reforçou Mário. Looks masculinos inteiramente confeccionados com tela de algodão resinado acompanhavam “pajamas” femininos (mistura de pijamas com quimonos japoneses e paletós) em silhuetas alongadas, finalizadas por sapatos bicolor. A camisaria trouxe estampas florais e pregas localizadas nas mangas e no peito para ambos os sexos. Os tecidos ganharam resina como se tivessem se transformado em máquinas, surgindo prateados ou dourados. “Essa não é uma coleção andrógina, mas essa mulher não precisa escancarar sua feminilidade, isso está intrínseco”, explicou o estilista.
Fonte: Moda Spot
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