Existe uma tênue linha entre o sexy e o vulgar, entre o chic e o trash, ou ainda entre elegância e a falta dela. Carlos Tufvesson flerta perigosamente com essa fronteira e, entre erros e acertos, continua agradando a seu público fiel – muito graças a seu inquestionável carisma, diga-se de passagem. A primeira fila bombada, com direito a Vera Fisher, Angélica e o governador Sérgio Cabral não nos deixa mentir. Na passarela, um festival de vestidos curtíssimos, drapeados, retorcidos e cheios de vazados estratégicos. Laranjas, azuis, brancos. Na malha, no cetim ou no jérsei as peças ganham recortes geométricos ou patchworks coloridos, acompanhados de pesadas sandálias e pulseiras de couro branco. A imagem bitchy é pesada. Rock, disco ou eletrônico, não importa o que a mulher de Tufvesson ouça nas festas onde provavelmente usará os vestidos de lurex com paetês, os olhares certamente se voltarão para ela. Resta saber se serão de aprovação ou de reprovação.
Fonte: Blog LP
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